quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Parei


Como prometido, os porquês da minha decisão de não voltar a trabalhar.

Creche:
Eu sou totalmente, categoricamente contra creches; desculpem as maes que precisam dela e tentam se convencer que será bom para a criança... mas pra mim é um lugar para ser massificado (ou voce acha que eles vao deixar de ouvir o cd do palhaço licenciado por causa do seu filho?) e pegar doença (afinal ninguem quer perder um dia de trabalho sem que seja realmente necessario, é só um nariz escorrendo, ou uma tossezinha, né?)
A melhor definiçao que  ja ouvi sobre a creche: Placa de Petri http://pt.wikipedia.org/wiki/Placa_de_Petri
- E a convivencia com outras crianças? me dizem as defensoras do cercado
Parquinho, nataçao, playground do predio, filhos de amigas e primos... ta bom demais! logico que com supervisao e interaçao da mamys aqui.
E o aprendizado? uai... ele vai aprender no dia a dia, as cores, os bichos as texturas, o nome das coisas... até ode eu saiba são iguais na minha casa ou na creche. e claro na hora da alfabetizaçao mesmo ele ja vai estar na escola, que é bem diferente.

Babá : 
Hoje em dia a gente ja nao consegue diarista que preste, imagina uma cuidadora decente! Eu nao confio nos outros pra limpar meu chão, quem dira pra cuidar o meu filho? 
Uma babá decente, no caso do milagre de existir uma e que seu caminho cruzasse com o meu... com certeza me custaria muito mais que o auxilio que meu trabalho me paga... alias, uma daquelas que sabe primeiros socorros, faz comida balanceada e sabe desenvolver a criança provavelmente custaria mais que o meu salario...  

Avós:
Com certeza seria a opçao certa para mim.
Edgar tem duas avós que o adoram, e que sem duvida nenhuma adorariam poder passar mais tempo com ele. Ambas com a vida "no lugar" o suficiente para poder cuidar do pequeno...
Ah, e ainda tem a maxima né? Elas criaram eu e marido sendo a base do que somos hoje! Eu miamu e amo ele, obvio... 
Mas atire a primeira pedra quem nao pensa diferente da propria mae em vaaarias ocasioes!
Eu sei, usaram andador na gente e nao tem ninguem de passo de calango; deram caroço de manga pra chupar, pirulito sem engasgar, castigos sem traumatizar... mas eu quero tentar diferente.

Afinal de contas... agora eu sou a mãe, nada mais justo (pra mim e pra ele) que eu cuidar do meu filho do meu jeito. 

E ainda tem o fato de em todas as opçoes eu correr o risco do meu filho obedecer ou até gostar mais de outra pessoa do que de mim. Isso eu tenho certeza de que não quero!

Não vai ser fácil, a questao financeira ainda nao esta tao confortavel a ponto de nao fazer falta o meu salario. Eu nao tenho alternativa de trabalhar em casa no tempo que sobra do Edgar (como se existisse muito).  Mas ainda acredito que é a decisao que mais vale a pena pra nós. 

Fim das explicações práticas!



Um comentário:

  1. oi Jéssica,

    concordo plenamente contigo sobre creches. sou pedagoga, já estive dentro de várias e na maioria é cruel.

    por outro lado, as avós perdem o direito de aproveitarem o neto quando têm que educar, acho injusto. mas acho o máximo quando a mulher tem esse apoio.

    acho uma baita sacanagem a gente não poder unir nossa carreira e a maternidade. o mundo precisa evoluir de alguma maneira que possibilite as mãe não encararem mais esse dilema.

    boa sorte pra ti no encontro desse teu ideal.
    beijos

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