domingo, 28 de novembro de 2010

e a gente vai levando... e vida vai passando

Segundo a medica nada pra me alterar... so mandou eu tomar anticoncepcional esse mes pra ajudar a regular, até ai ja sabia q nos dois primeiros meses era pra recuperar o corpo da operaçao e nao poderia mesmo tentar nada...
Mas me deu uns diazinhos a mais de folga pq disse q era claramente um sinal do corpo q a carga tava pesada demais, eu aproveitei bem pra organizar umas coisinhas em casa e dar uma relaxada; fomos no cinema ver harry potter (no meio da semana obvio, q shopping nessa época é impraticavel); encontramos amigos em botecada na Paulista... enfim esses raros momentos em q esqueço um pouco q amanha é outro dia vazio de espera, cumprindo a rotina social... fingindo q nada doi,q nada incomoda q nada alem de ser mais um importa...
Ontem foi dia de trabalho, de jantar com familia... ou seja mascara de supermulher inabalavel e perfeita de novo...
Hoje teve de tudo um pouco: curtir cama ate mais tarde, cuidar da casa, estressar com marido hipnotizado pelo videogame q desandou tudo q eu queria e poderia fazer a tarde; q acabou rendendo um passeio inesperado no parque, acabou furando um encontro com outro casal q deveriamos ter assistido um video e perdi a reacao a um trabalho q demorei quase um ano pra completar. Tive q contar pra  pessoas q vinham cumprimentar e perguntar q ja nao tinha nada. Vimos seriado e comemos só sobremesa na janta...
Enfim,um dia com baixos pra resmungar e pedir pra parar esse mundo q eu quero descer! E altos q mostram o quanto vale a pena passar pelas bombas pra conseguir, sei la se no proximo minuto, ou no proximo dia... um momento de arcoiris q de vontade de seguir em frente 
Amanha é bomba com certeza pelo menos de manha, mas quem sabe nao aparece uma brechinha qq pra me sustentar mais um dia

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

ai carangulhas... eu toda feliz achando q ta tudo normal... ai ontem liguei pra medica so pra relatar como ta depois da primeira chica colmo ela pediu...
Disse q a grossa ja passou mas q fiquei uma semana de intensa sendo q o meu normal é um dia forte e mais um ou dois de passagem e q tava ainda caindo de cansaço  e a regiao da cirurgia ainda doi... e ela me mandou ir pra uma consulta de encaixe e me deu um remedio pra tomar; o lado bom é q nessa me livrei de dois dias de ponto! Nao de trabalho pq aproveitei a liberdade pra ralar aqui na arrumaçao da casa; mas se ela me mandou voltar la antes é pq alguma coisa q eu falei assustou né?
Aii so me falta alguma complicaçao eu só existo ainda pq tenho a ideia de q esta tudo bem, e que meu presente de natal é a devolucao da cegonha, nao sei como reagiria a qq negativa dessa afirmaçao...

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Os filhos que deixamos para o mundo + texto de referencia

 Somos as primeiras gerações de pais  decididos a não repetir com os
 filhos os erros de nossos  progenitores.
 E com o esforço de abolir os abusos do  passado, somos os pais mais
 dedicados e compreensivos mas, por outro  lado, os mais bobos e inseguros
 que já houve na história.
 O grave é que estamos lidando com  crianças mais ‘espertas’, ousadas,
 agressivas e poderosas do que  nunca .
 Parece que, em nossa tentativa de sermos os pais  que queríamos ter,
 passamos de um extremo ao outro.
 Assim, somos  a última geração de filhos que obedeceram a seus pais e a
 primeira  geração de pais que obedecem a seus filhos…
 Os últimos que  tiveram medo dos pais e os primeiros que temem os filhos.
 Os  últimos que cresceram sob o mando dos pais e os primeiros que vivem
 sob o jugo dos filhos.
 E, o que é pior, os últimos que  respeitaram os pais e os primeiros que
 aceitam (às vezes sem  escolha…) que nossos filhos nos faltem com o
 respeito.
 À medida  em que o permissível substituiu o autoritarismo, os termos
 das relações familiares mudou de forma radical, para o bem e para o mal.
 Com efeito, antes se consideravam bons pais aqueles cujos filhos se
 comportavam bem, obedeciam suas ordens e os tratavam com o devido
 respeito.
 E bons filhos, as crianças que eram formais e veneravam seus pais. Mas, à
 medida em que as fronteiras hierárquicas entre nós e nossos filhos
 foram-se desvanecendo, hoje, os bons pais  são aqueles que conseguem que
 seus filhos os amem, ainda que pouco  os respeitem.
 E são os filhos quem, agora, esperam respeito de  seus pais, pretendendo
 de tal maneira que respeitem as suas idéias,  seus gostos, suas
 preferências e sua forma de agir e viver.
 E,  além disso, que os patrocinem no que necessitarem para tal  fim.
 Quer dizer; os papéis se inverteram, e agora são os pais  quem têm que
 agradar a seus filhos para ganhá-los e não o inverso,  como no passado.
 Isto explica o esforço que fazem hoje tantos  pais e mães para ser os
 melhores amigos e ‘dar tudo’ a seus  filhos.
 Dizem que os extremos se atraem. Se o autoritarismo do  passado encheu os
 filhos de medo de seus pais, a debilidade do  presente os preenche de
 medo e menosprezo ao nos ver tão débeis e  perdidos como eles.
 Os filhos precisam perceber que, durante a  infância, estamos à frente de
 suas vidas, como líderes capazes de  sujeitá-los quando não os podemos
 conter, e de guiá-los enquanto não  sabem para onde vão.
 Se o autoritarismo suplanta, o  permissível sufoca .
 Apenas uma atitude firme, respeitosa,  lhes permitirá confiar em nossa
 idoneidade para governar suas vidas  enquanto forem menores, porque vamos
 à frente liderando-os e não  atrás, os carregando e rendidos à sua
 vontade.
 É assim que  evitaremos que as novas gerações se afoguem no descontrole e
 tédio  no qual está afundando uma sociedade que parece ir à deriva, sem
 parâmetros nem destino.
 Os limites abrigam o indivíduo.

Monica Monasterio  (Madrid-España)
Texto utilizado em Curso da PUCPR/Salas de Curso/Curitiba/Graduação


Quem nao tem medo de cometer os mesmos erros? E de fazer pior? E de nao fazer nada? Eu tenho... muito!


meu reencontro... comigo

Eu tinha tanta coisa pra dissertar...

As pessoas que nao conseguiram ficar proximas, por nao saber como lidar com a situacao.
As pessoas q vinham me falar q eu nao precisava chorar ( ai q se eu tivese força naquela hora socava no meio do nariz). Se eu nao posso chorar pq perdi uma gravidez vou chorar pq nessa porra de vida?
As pessoas que acharam q eu ia desistir e  os foras de quem estava com as noticias atrasadas e veio me dar parabens quando eu ja tinha perdido...
A culpa q vivi por achar q minhas atitudes passadas e presentes podem ter influenciado esse desfecho
A minha falta de “religiao” e todas as suas explicaçoes plausiveis ou absurdas pra essa experiencia...

Mas nao veio a inspiraçao, ainda bem... porque essa fase de “desgraças”  passou rapido e tambem pq esse blog é pra falar do encontro com a cegonha e nao da frustraçao de uma mulher pela metade-

Pq depois q engravidei – por mais q só tinha experimentado por 3 semanas- descobri q é impossivel ser inteira sem ser mae.  
Eu sempre disse q nao sou uma “mulher de carreira”; claro q adoro roupa, perfume, balada, conforto...mas troco facil um sapato de R$200,00 por um chinelo velho no quintal com amigos e familia fazendo aquela bagunça.
Nao tenho egos de independencia ou poder, minhas maiores conquistas sao as pessoas de quem eu sei q posso “depender” e q estas saibam que eu tambem sempre estarei pronta a acolhe-las.
E a parte positiva dessa experiencia toda, é feio ate falar parte positiva de uma situaçao dessa...  na priemira vez q me vi gravida, eu estava tao inserida na “conformação” da vida social que ja estava adaptando o meu sonho à rotina. Ja tinha sido vencida pela “realidade” tantas vezes, q inclui meu(nosso) futuro nela...
Agora as coisas mudaram, eu me reencontrei durante esse periodo de recolhimento. Voltei a ser a bruxa, a amiga,  a dona de casa e a futura mae em primeirissimo lugar. E o resto ta em segundo lugar , o resto pode nao existir, q se é q vou dar falta eu aprendo a me virar.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

exame marcado

A visita nem foi tao traumatica assim (pelo contrario, nem me lembro a quanto tempo faz q nao sinto colica)... foi embora hj e ja marquei o tal exame de "carta branca"
Agora a expectativa é pra esse dia chegar logo, ou melhor, pro dia do resultado ne?
Graças 'a regra certinha estamos otimistas, parece q comecei desinchar e tirando por uma dorzinha fraca q teima em ficar queimando a area operada( mas so quando eu toco) e ainda parece q nao tenho ainda tanta força e agilidade; mas fisicamente ta tudo entrando nos eixos.



Cabeça é so saudade e ansiedade, e cada vez mais o q nao tem a ver com isso é mais dificil de levar...
Mesmo assim tivemos um sabado bem legal, com amigos, comida e cerveja até cair de sono e sem espaço nem pra ar. logico q o domingo foi de consequencias ... mas valeu a pena pelo tempo fora da "realidade momentanea"

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

uma entrega merecida!

Dona cegonha ta gostando da nossa turma, e dessa vez deixou uma encomenda em alguem que merece muito... a historia é dela entao nao cabe a mim contar.
So digo q fiquei muitissimo feliz pelo sonho realizado dessa amiga mais q especial!
Linda Ju, q vai ser uma linda mamae... toda paz saude e alegria q vcs possam carregar pela vida!!!

Só rindo!


Bom... la fui eu voltar a trabalhar no domingo e segunda, era feriado e tava muito sossegado. Nao estava 100% mas consegui levar até o final de boa.
Pela minha escala maluca de trabalho, os proximos 3 dias eram de folga... e ai começa a zona!
O Vi tava de ferias e voltou a trabalhar na terça, eu por conta de toda a situacao e afastamentos do ultimo mes acabei esquecendo de imprimir meu calendario de escalas q colo na geladeira (justamente pra termos o minimo de planejamento e evitar cenas como essa)
Com a agenda totalmente desregulada e eu com a cabeça sabe deus onde, nem reparei quando na terça feira o despertador tocou as 4:55h, tirei o termometro da gaveta pra fazer o grafico de temperatura e virei pro lado peguei no sono, ai o relogio tocou as 5:05h o vi desligou e eu levantei e quando fui acordar pra ver o q tava fazendo da vida adivinha onde eu tava?
Pois é, levantamos, o Vi me levou ate o metro, eu fui ate a vila madalena (dormindo no trem obvio) entrei no trabalho e quando abri o armario do vestiario dou de cara com o meu calendario de escalas (anual). Terça 16/11 FOLGA...

Ainda bem q eu sou a primeira mulher a chegar e ninguem presenciou o micão. Eu estou com uma dificuldade extrema prame situar no calendario, to pouco me lascando se hj é quinta ou domingo, se o ceu é azul ou pink, so sei q levantei as 5 e o vi tbm levantou e entao era dia de ir pro trabalho...
Celular:
- Vi, q dia é hj?
- Terça
- Do mes
- 16
- Eu to de folga
- magina, c voltou trabalhar no domingo
- pq eu tava de atestado
- é mas era sua folga de tres
- pra q eu ia pegar atestado de 4 dias pra cobrir 3 folgas?
- Ah é... c ta voltando?
- To
- Vou te pegar
-Tchau

Ai eu saio com aquela cara de ninguem me viu e o povo perguntando se eu tinha me rendido ao dinheiro e feito extra noturna.  
E ai? Assumir a nabice jamais.. disse q tinha esquecido um documento q ia precisar no armario...
Ai meu supervisor me ve no corredor e pergunta se ja q eu nao to la nao queria fazer uma extrinha... 
logico q fechei a porta na cara dele e voltei pra casa dormir ne? 
“Os homens perdem a saúde para juntar dinheiro e depois perdem o dinheiro para recuperá-la. Por pensarem ansiosamente no futuro, esquecem o presente, de tal forma que acabam por nem viver no presente, nem no futuro. Vivem como se nunca fossem morrer e morrem como se não tivessem vivido…”
(Confúcio * 551-479 A.C)

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

novo ciclo

oi gente nem sumi nao ta? é q estou empacando em uns textos...
mas adivinha so quem chegou de mansinho ja hoje no 25° dia!
Eu nao queria reclamar pq nao ia deixar a visita se sentir indesejada né? mas to morreendo de medo de ter a maior colica da minha vida e dela ficar instalada por aqui mais de semana!
Mas tudo bem... esse mes, só dessa vez, ela é bem vinda... tao bem vinda que vou até homenagea-la.
A Arte de Menstruar - Parte 2
por Monika vom Koss

" O que define uma mulher? Muitas respostas poderiam ser dadas a esta pergunta, mas o que caracteristicamente a define é o fato de que mulher menstrua. E em sua condição plena, ela menstrua regularmente, expressão redundante, pois a palavra menstruação, que significa, literalmente, ‘mudança de lua’, tem como sílaba-raiz mens, mensis, a medida, origem da contagem do tempo, i.é., da regularidade.
A sílaba latina mens forma palavras como medida, dimensão metro, mente, para citar algumas. No sânscrito, a sílaba original era ma, de mãe, mana. Na Suméria, os princípios organizadores do mundo, atributos da deusa Inana, eram os me, sílaba contida no nome de muitas deusas, como Medéia, Medusa, Nêmesis e Deméter.
Para as mulheres da Idade da Pedra, o sangue menstrual era sagrado. É provável que a palavra sacramento se origine de sacer mens, literalmente, menstruação sagrada. Um ritual exclusivamente feminino, conhecido pelos gregos como Thesmophoria, mas cuja origem se perde no tempo, era realizado anualmente no período da semeadura. As mulheres que tinham atingido a idade do sangramento se reuniam num campo sagrado, e ao primeiro sinal do fluxo menstrual, elas desciam por uma fenda para levar sua oferenda às Cobras, as grandes divindades primárias do mundo profundo, que representam o poder regenerador na terra, no campo e no corpo das mulheres. Ofereciam o melhor leitão da ninhada, cuja carne apodrecida junto ao sangue menstrual era misturada às sementes, que então eram enterradas no campo sagrado, para promover e propiciar uma colheita abundante.
Os antigos ritos de menstruação hindus estão relacionados com Vajravarahi, literalmente ‘Porca de Diamante’, a deusa que rege as divindades femininas iradas, que dançam o campo energético do ciclo menstrual. Ela é a dançante Dakini vermelha, filha da Deusa Primal do Oceano de Sangue, mais tarde denominado de Soma.

Representando o fluido da vida, o sangue menstrual sempre foi considerado tabu, palavra polinésia que significa ‘sagrado’ e que foi interpretada pelos antropólogos como sendo ‘proibido’. De fato, o sangue menstrual, como o poder de criar vida que conecta as mulheres com o próprio universo, era tabu, isto é, sagrado e portanto proibido àqueles que não menstruassem, como era o caso dos primeiros antropólogos homens.
No mais esotérico dos rituais tântricos, o Yoni Puja, os sucos liberados pela cópula eram misturados com vinho e partilhados pela congregação. O mais poderoso de todos os sucos era aquele obtido quando a yogini estava menstruando.
Ao longo dos milênios, as mulheres têm desaprendido a arte de menstruar, de fluir com a vida. Nas sociedades tribais, a menarca, o início do fluir do sangue, era celebrada com um rito de passagem, auxiliando a menina a realizar sua entrada para o reino do mana: o poder sagrado transmitido pelo sangue e que tanto podia dar como tirar a vida. Além de apaziguar o poder destruidor, o rito tinha como função auxiliar a menina a entender sua condição física e sua relação com a função procriadora da natureza. Ainda uma criança em espírito e condição social, a partir de suas regras, a jovem deve assumir o comando de sua vida. Sem ritos de passagem, o que temos para oferecer às nossas meninas, que as ajude a transformar e assumir sua nova identidade?
Ao longo do processo civilizatório, a menstruação foi sendo depreciada, relegada, virando tabu. O que era sagrado tornou-se proibido, sujo, contaminado. A regra passou a ser esconder a regra. O resultado disto foi que o evento central na vida de toda mulher madura tornou-se invisível. Ironicamente, retorna à visibilidade para se tornar um negócio milionário, o dos absorventes ditos ‘higiênicos’, mas que continua a reforçar a idéia de que o sangue menstrual é ‘sujo’. O apelo maior da propaganda de absorventes é tornar a menstruação invisível. Promete que usar tal ou qual marca de absorvente possibilita à mulher levar a vida como se nada estivesse acontecendo em seu corpo. Descaracteriza-a como mulher, negando sua característica mais distintiva.

Devemos abolir os absorventes? É claro que não, pois não vivemos na Idade da Pedra. Mas talvez devêssemos nos espelhar no exemplo das índias andinas, que simplesmente se agacham e deixam seu sangue fluir para a terra.
Impossibilitadas de agir assim numa terra coberta de asfalto, podemos, contudo, transformar esta prática num ritual. É importante para as mulheres recuperarem o sentido sagrado do fato biológico central em suas vidas. Pois, ainda hoje, a maioria das mulheres ‘liberadas’ acredita que suas regras (aquilo que as rege) é uma inconveniência que, se possível, deveria ser eliminada. Se formos capazes de romper com esta crença, talvez possamos desvincular o feminino da idéia de fragilidade e instabilidade. A decantada imprevisibilidade feminina é, em grande parte, decorrente das oscilações a que a mulher está submetida, ao longo de seu ciclo mensal. É a expressão da imprevisibilidade da própria vida.
O ciclo hormonal feminino apresenta dois pontos culminantes: a ovulação e a menstruação. O polo branco da ovulação, chamado muitas vezes de rio da vida, é o polo ovariano, procriativo, momento do ciclo em que, biologicamente, a mulher se coloca plenamente a serviço da espécie. O polo vermelho da menstruação, também chamado de rio da morte, é o polo uterino, quando a mulher se volta para si mesma. Ou pelo menos deveria, pois a arte de menstruar, a habilidade de fluir com a vida, é o momento em que somos chamadas para dentro, a fim de curarmos a nós mesmas.

Desprezada e negligenciada, não é de estranhar que a menstruação revide. A TPM (Tensão entre Patriarcado e Menstruação) é a expressão do conflito que nós mulheres vivemos, entre voltarmo-nos para o acontecimento sagrado dentro de nós ou atender à demanda do mundo externo. O período menstrual nos torna mais sensíveis, captando os acontecimentos em torno de nós através de uma lente de aumento e reagimos de acordo. Se aprendermos a respeitar o movimento energético que acontece em nosso interior, poderemos usar esta sensibilidade de um modo mais significativo e reverter a depreciação a que o sangramento foi submetido, recuperando sua sacralidade.
Como mulheres modernas, inseridas num mundo que funciona de acordo com os valores masculinos, nem sempre podemos nos recolher na cabana de menstruação, como faziam nossas antecessoras, onde descansavam e partilhavam suas experiências. Mas podemos reduzir nossas atividades ao mínimo, deixando para outro momento algumas delas. Também podemos nos recolher para dentro de nós, enquanto executamos as atividades diárias que nos competem.
Depois de cumpridas as tarefas, podemos nos retirar para um lugar tranqüilo e prestar atenção ao que acontece no nosso útero, observar as sensações e os sentimentos, os sonhos que emergem.
O período menstrual é o momento em que podemos aprender mais a nosso respeito e curar nossas feridas. Assim reverenciada, a arte de menstruar pode ser recuperada, possibilitando uma vida mais plena e feliz como mulher.


sábado, 13 de novembro de 2010

esperando o vento passar


"De vez em quando, surge um vento mais forte e  fecha as janelas pelo lado de fora.
Quando acontece,é bobagem tentar brigar com o vento.
A gente espera ele esvaziar e reabre as janelas pelo lado de dentro."

Ana Jácomo.

é isso, nada demais pra falar agora... na verdade tem um monte de coisa so q eu demoro pra montar ...
só aqui no meu ultimo dia de tranquilidade que minha casinha me acolheu, esperando q essa proxima semana seja mais facil de encarar o resto do mundo e que no proximo fim de semana a dona monstra apareça sem atrasos!
É o cumulo mesmo, rezar pra ficar de chico no fim de semana! ja tem uma espinha dando as caras no meu queixo, e imagina só eu comemorando e mostrando ela toda feliz pro Vi no elevador do predio... tinha q ser eu...

Tambem tenho que dividir as novas né?

Tentei voltar pro trabalho no domingo passado no maior estilo "super mulher" e quebrei a cara; segunda chegou uma hora q destacar bilhete doia... eu tentei o conselho geral de retomar a rotina, mas nao funcionou, na terça ja pedi mais uns dias para a medica.
Uma semaninha a mais em casa... e fisicamente parece q vai ser o suficiente, desde ontem ja parece menos dolorido os movimentos e eu estou menos cansada.
Fisicamente tambem as noticias internas parecem melhores, para retomar alguma noçao do meu funcionamento reativei o grafico de temperaturas ( o manual fica pra outro post) e nao é que  eu estou  "em ordem"?!  Ovulação no 15° dia,  confirmadissimo pelo aspecto do muco.
Cabeça e coraçao... bom, até q acho q estamos indo muito bem... ficar em casa esta me ajudando; mesmo nos dias como hj, literalmente sem fazer nada; nao ter q lidar com a certeza de q apesar de mim o mundo nao parou.
O Vi em casa de férias tambem, um colinho sem ter q abrir a boca, eu nao deixo qq um cuidar de mim nem aceito "compaixao alheia" com muita facilidade... se nao fosse por ele, com certeza eu estaria me trancando em mim.
Os blogs das gravidas e tentantes, as conversas nas comunidades, os artigos para tirar as duvidas,  estao me deixando bem confiante de que logo essa fase sera só uma memoria ruim.

Agora estou numa parte mais de observaçao da historia, nunca me imaginei ansiosa pela menstruaçao. mas se ela vier no dia esperado significa q meu ciclo esta mesmo regulado, e tanto pelas informaçoes de internet como pela medica é sinal de que estaremos livres para recomeçar.
Entao... sei q parece estranho mas, rezem pela monstra.



sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Poda

Ja fui podada varias vezes e  sempre voltei mais forte, mais feliz... dessa vez ta mais complicado, nao é só esgotar o choro e botar a cara na rua pra ver que o mundo continua la.
Pelo contrario, a continuidade do mundo la fora so me deixa pior, ta todo mundo la inteiro e eu aqui tendo de esperar as feridas fecharem.
Eu sempre dei 1000% de mim pra tudo q eu queria, entao quando finalmente nao dava certo, eu desistia exausta e frustrada, mas com a certeza de q nao tinha o q fazer... era me pegar com o tinha sobrado, deixar aquele galho secar e ir brotar de novo em outro canto...
Mas agora nao foi um galho fraco, nao foi nada q eu tivesse esgotado...
Pra falar a verdade parece mais é q me arrancaram pela raiz em plena primavera, sem querer saber se eu estava florindo, sem me deixar brotar .. e eu sequei inteira, e agora nao é mais questao de escolher´um caminho, eu preciso me reconstruir.
Preciso aceitar meu outono fora de hora e aprender a  "florir no inverno"  

Cançao de ninar


ouça suas músicas no letras.com.br

Estava buscando a musica de fundo para o site e achei essa tradução. mais que a letra, traduz um pouco o sentido de mundo em estado de espera q eu estou... Uma  cançao de ninar q se repete sem acabar, enquanto o mundo continua seu rumo


This Lullaby - Queens of the Stone Age (Tradução)

Onde, oh, onde você esteve meu amor?
Onde, oh, onde você pode estar?
Já faz tempo, desde que a lua se foi
e que maldade você fez para mim
Você está ai, acima do oceano?
Você está ai, em cima no céu?
até o retorno do meu amor
essa musica de ninar
Minha esperança esta no horizonte
Todo rosto, é seu rosto eu posso ver
Eu implorei, rezei na noite e no dia
nosso abraço é só um sonho
e claro como os dias vem de momentos
Cada hora é uma vida
Quando ela partiu, eu virei essa canção de ninar

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Preguiça



Nao quero fazer reflexoes, estou sem saco pra relatos... so de preguiça, ouvindo musica, bordando meus quadros e curtindo os gatos

terça-feira, 9 de novembro de 2010

me ignore

Como a gente ta discutindo bastante isso (em off) com as meninas da RC e outras comunidades, fui atras de mais informaçoes e esclarecimentos mais "tecnicos", que resultaram no texto anterior.

Ontem de manhazinha vi uma pegacao no pe de uma coitada q resolveu dizer q é normal perder a primeira gravidez, e q é pior tentar ter filhos depois dos 35... e um monte de maes e tentantes quase excomungaram a moça,hihi...
Essa semana q passou também muitos q vinham me consolar diziam pra eu não dar ouvidos aquelas historias de pessoas q tem desgraça pra compartilhar e não acreditar em nada que eu lesse , alias q era pra eu ficar longe do computador!!!

Tem gente que é muito sensível e impressionável e se ofende ou assusta quando se diz ou escreve qq coisa q deponha contra sua vontade e exponha suas fraquezas.
Por isso entendo, mas ainda preferia q um medico... qq um dos três q consultei qdo descobri q estava grávida... tivesse me colocado a par dessa possibilidade. È loteria claro... minha afilhada mesmo, vem de um caso muito parecido de mãe-porraloca (mais louca q eu ainda diga-se de passagem) e ta ai linda, enorme, super feliz...mas acontece numa frequência grande demais pra ser simplesmente ignorado!

Mas isso é comigo, eu prefiro me informar... tem gente q prefere enfiar a cabeça embaixo da terra!

É lógico que não é o caso de dizer q nunca vou tentar ter filhos pq posso vir a sofrer, ou dizer pra uma mulher mais madura q deve desistir de ter filhos naturalmente pq pode ter problemas.
Nada disso... procure se fortalecer, se informar, tenha acompanhamento competente e vá a luta! Só acho q tem mais chances de vencer quem também pensa na defesa, em vez de simplesmente partir pro atque!

Claaaro q também não gosto de ouvir os casos, mas entendo q quem conta esta querendo (de um jeito bem torto) tentar consolar mostrando q eu não sou a única e portanto a desgraça faz parte da vida de todos e não é exclusividade nem culpa minha; e também ou mais ainda SE consolar e ter alguém pra dividir o peso; e quem sou eu pra negar isso a alguém? Sabendo o quanto foi bom pra mim ter apoio e com quem desabafar caso eu precise...

Vc pode ouvir e ler o q quiser, mas é necessário ter o filtro de ouvido ativado (pra compensar o da língua q já veio queimado o meu é apuradíssimo).

A parte mais difícil de curar depois de um trauma não é o corpo ( tenho q esperar ainda cerca de um mês pra realizar os exames e confirmar, mas pelo meu acompanhamento diário de temperatura e graficos, sei que meu ciclo já normalizou) e sim a cabeça, os medos.
Pra mim, pelo menos ajuda muito buscar entender o q ocorreu e ate mesmo os relatos de “desgraça”  

Por isso digo antes, quem tem medo de se influenciar ou não gosta de opiniões contra a sua vontade NÃO LEIA e não ouça e pronto! Aproveita e não Le o post sobre a vocação tbm, pq provavelmente vai se irritar com a minha opinião.

E quem já passou por isso tenta ter um pouco mais de tato, pra não acabar enfurecendo ou apavorando as mais sensíveis. ou, como eu, aprende a ser confrontado e julgado 100%  sem se abalar. Costumo sempre avaliar primeiro onde e pra quem falar... jamais censuro O que falo, mas as vezes simplesmente me calo.

Afinal, aqui o espaço é meu e posso dizer o q bem entender, sem problemas também quem quiser debater, ouço o q tiver q ouvir e respondo quando quiser responder.  
Só não tenho saco pra gente q leva pro lado pessoal e fica tentando te convencer, ou exigindo pedido publico de perdão ou q diga estar errada. Nesses casos é simples, me ignore pq eu provavelmente vou fazer o mesmo...

Aborto espontâneo na primeira gravidez é "normal"

- Segundo o médico Claudio Bonduki, obstetra da Unifesp, 20% das mulheres enfrentam o drama do aborto espontâneo na primeira gestação. De acordo com o especialista, há vários fatores que podem predispor ao aborto involuntário. “A malformação uterina e problemas virais são uma das causas da perda do bebê, mas o principal motivo dessa fatalidade é o ovo formado de má qualidade, e isso pode ocorrer com qualquer mulher, independente de fatores genêticos”, explica.

Geralmente, a grávida perde a criança entre o segundo e o terceiro mês de gestação. E, na maioria das vezes, ela nem percebe que o feto foi expulso de seu organismo, (já vi alguns casos em q.  nem chegam a perceber que estiveram grávidas). O sintoma mais comum é o sangramento. O especialista, porém, faz questão de tranqüilizar as futuras mamães. “Grávidas que já sofreram um abortamento espontâneo não correm o risco de perder de novo. Muitas mulheres sofrem desse mal uma única vez e, depois, conseguem engravidar normalmente. Somente em casos mais específicos as gestantes podem passar por vários abortamentos consecutivos. Aconselha-se, nessas ocasiões, um acompanhamento especializado”, esclarece.

Dr. Bonduki recomenda esperar pelo menos dois meses antes de tentar engravidar novamente. Nesse período, uma boa dica é consumir grandes quantidades de ácido fólico, vitamina do complexo B que auxilia na formação do bebê e é encontrada em alimentos como brócolis, espinafre, gema de ovo, fígado, feijão, peixes, gérmen de trigo, salsinha, beterraba crua, escarola e amendoim. No entanto, mesmo se a mulher reforçar o consumo desses itens, a quantidade necessária para garantir uma gestação tranquila ainda não é suficiente. Por isso, o médico normalmente prescreve o uso de comprimidos que contenham a vitamina. O ácido fólico ajuda no desenvolvimento do feto e é arma poderosa na luta contra o aborto espontâneo. 

Ai vem o grande parêntesis dessa equação, o abortamento espontâneo é mais comum na primeira gravidez, provavelmente pq a grande maioria simplesmente não sabia q estava grávida(como eu por acaso) e em muitas vezes não estava nem sequer planejando e tomando cuidados.( no meu exemplo mesmo, no primeiro mês fiz um monte de absurdos, desde pintar o cabelo e fazer tatuagem , beber e fumar e carregar peso).
As primeiras semanas são cruciais para a formação e a natureza é sabia e quando identifica algum “defeito de fabricação” trata de interromper essa concepção.

A boa noticia  é que esse tipo de ocorrência apesar de comum não é predominante, e uma gestação planejada e com acompanhamento medico  corre riscos mínimos  de repetir esse histórico.
- O aborto espontâneo não tem uma causa específica. Alterações genéticas, hormonais ou uterinas, infecções e doenças imunológicas podem aumentar a possibilidade de uma perda gestacional. Por isso, o acompanhamento médico é fundamental. “Antes mesmo de engravidar, é importante que a mulher vá ao ginecologista, verifique seu estado de saúde e trate eventuais problemas”, afirma Eduardo Zlotnik, ginecologista e obstetra do Hospital Albert Einstein (SP). O ideal é que a mulher esteja o mais saudável possível quando decidir se tornar mãe. “E opte por fazê-lo em idade não avançada”, diz Yong Joo, ginecologista e obstetra do Hospital e Maternidade São Camilo (SP). -

Sim eu sei q muitas mulheres estão deixando a maternidade pra mais tarde, que existem muitos casos bem sucedidos, mas não há como negar q é mais arriscado e q uma mulher mais jovem tem mais chances de ter sucesso e tranquilidade.

Como saber se estou sofrendo um aborto espontâneo?
Os sinais mais claros são cólicas semelhantes às menstruais e sangramento forte, que pode incluir coágulos. Mas o aborto pode ocorrer sem que você nem perceba -- muitas mulheres confundem um aborto espontâneo com um simples atraso na menstruação.

Em alguns casos, o aborto só é detectado durante uma consulta pré-natal, quando o médico não consegue ouvir o coração do bebê ou percebe que seu útero não cresceu tanto quanto deveria. Se houver suspeita de um aborto espontâneo, o obstetra pedirá uma ultrasonografia para verificar o útero e possivelmente um exame de sangue também.


Tive um sangramento leve e quero saber se é sinal de problema.
A diferença no caso de sangramento em um aborto espontâneo é realmente a quantidade de sangue, já que a presença de um pouco de sangue na calcinha ou no papel higiênico depois de urinar é comum no início da gravidez. Nem todo sangramento mais volumoso é sinal de aborto, mas, independentemente do volume de sangue, procure seu médico imediatamente.

É possível diminuir riscos e evitar um aborto espontâneo?
Se você já teve um aborto espontâneo, o médico poderá sugerir algum tipo de repouso nos primeiros meses da gestação, embora não haja provas de que isso tenha algum impacto real.
No caso de você já saber que um aborto anterior foi causado por um problema no colo uterino chamado incompetência cervical, o médico poderá realizar uma sutura na região para mantê-la fechada até que o bebê esteja desenvolvido e pronto para nascer -- um procedimento conhecido como cerclagem.

O que devo fazer se souber que perdi o bebê mas ainda não houve um aborto espontâneo?
Discuta com seu médico a melhor forma de lidar com a situação, levando em conta seu estado físico e emocional. Se não houver risco à sua saúde, é possível que ele sugira deixar o abortamento acontecer naturalmente (isso ocorre para mais da metade das mulheres até 15 dias depois de descobrir a inviabilidade da gravidez). Nesse caso, ele pode receitar analgésicos para o caso de haver cólica forte. Vocês podem decidir também esperar algum tempo antes de partir para outro tipo de procedimento.

Em alguns casos, medicações podem acelerar o processo, embora haja o risco de efeitos colaterais como náusea, vômitos e diarréia. E mesmo com o uso de remédios sempre há a possibilidade de você ter que se submeter a um procedimento cirúrgico depois.

Esse procedimento se chama curetagem e será a primeira escolha do médico caso você esteja com forte sangramento ou sinais de infecção.

 

- Apesar de os abortos serem frequentes, as gestações normais são muito mais comuns. Yong Joo enfatiza que, geralmente, os abortos acontecem isoladamente, não sendo necessária uma investigação exaustiva e desgastante, que preocupe a mulher grávida. “Costumo dizer para o casal que o sonho não se perdeu, apenas foi adiado”, completa. -

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Dona de casa é a minha profissão

Tive restaurante de família, escalada promissora em empresa grande , já ganhei dinheiro fácil sendo a mocinha bonita que esta La so pra dar boa noite e perguntar se esta tudo bem, mais fácil ainda pra jogar baralho e bater papo a noite inteira... e sempre fui eu a encher o saco e decidir sair, pq não estava feliz.
Casei e estava muito feliz com a ideia de ficar na minha casinha, mas... “Money talks”
Ok, procurar emprego, prestar concurso... e La estou eu de novo... concursada, com um trabalho relativamente fácil e ganhando bem. Com “estabilidade”, ajudando a pagar as dividas... e daí? Odeio acordar 5h da manha pra ficar servindo os outros naquele uniforme medíocre de metroviária enquanto minha casa ta largada, meus texto, minhas fotos e montagens, bordados, as gatas,  o livro de receitas por organizar, os amigos e familiares q deixo de conviver e pior de tudo ficar imaginando colocar meus filhos nas mãos de baba, creche ou parente...
Realização pessoal é muito particular, muito específico. Vai de cada uma saber o que pode trazer alegria de viver, vontade de começar mais um dia e sonhar com o proximo.
eu fiz curso técnico de nutrição,design de interiores, administração, logistica e meio ambiente, larguei...faculdade de pedagogia....tranquei; e não volto mais. por quê?
porque não quero, porque não gosto, porque eu quero ser dona de casa e MÃE! 
Atençao para a diferença entre dona de casa e escrava do lar!!!  Dizer q gosto da minha casa não quer dizer q quero ficar fedendo a cândida e alho, toda acabada de fazer faxina geral todo dia. Para muita gente, ser uma mulher do lar é sinônimo de desleixo, falta de ambição, alienação, dependência e acomodação. ..
será que um concurso público de alto cargo, uma pós graduação, mestrado, doutorado ou qualquer porcaria dessas,  me tornaria melhor esposa ou mãe?
pra mim, a resposta é obvia: não. Entao... não tem nenhum deles q me faça feliz!

Quero ficar em casa porque gosto.
Não sou xiita de julgar mulheres e mães q pensam diferente, mas fico meio p... com o inverso, fazer o q?
sei q a leitura atual de criação é q temos q dar  o choque de realidade desde cedo. Tem q deixar pegar doença dos remelentos alheios na escolinha pra pegar  resistência, tem q conviver com todo tipo de gente pra não ser alienado e crescer  independente... blablabla.  Comigo não!  Quero sim, cuidar integralmente dos futuros filhos... quem vai ver os primeiros passos sou eu e não a tia da escolinha,  vai brincar com outras crianças de “procedência conhecida” e sob minha supervisão. Escola é pra estudar, quem cria são os pais... e ponto! Podem discordar mas jamais me convencer

sábado, 6 de novembro de 2010

A “Gravidez de 12 meses”
O conceito "Gravidez de 12 meses" - ou "One Year Pregnancy" - foi criado pelo ginecologista e obstetra Prof. Sérgio Peixoto, autor do livro "Pré-natal" que aborda, entre outros aspectos, a importância da orientação médica durante a pré-concepção do bebê. "O período pré-natal começa no momento em que o casal interrompe a contracepção e decide pela gravidez", define Dr. Peixoto.
Para o especialista, o ideal é que a gestação seja planejada pelo menos três meses antes da concepção, pois nesta fase é possível avaliar os cuidados e os riscos com a saúde da mãe, podendo diagnosticar enfermidades, compensar e equilibrar doenças crônicas.
"Quando decidimos fazer uma viagem longa, nos planejamos. Procuramos um consultor, escolhemos o roteiro e cuidamos de todos os preparativos. Tudo isso para minimizar os riscos de qualquer problema e poder curtir a viagem. Com a gravidez é a mesma coisa: a concepção planejada pode trazer benefícios à saúde da mãe e do feto", compara o médico.
O aconselhamento médico é importante para criar um ambiente adequado à gestação. Inicialmente, são discutidos aspectos emocionais, como planos, motivações e expectativas que levaram o casal a decidir pela gravidez. Em seguida, é feita uma avaliação clínica e solicitados exames ginecológicos e gerais para rastrear doenças, como infecções, problemas cardíacos, disfunções endócrinas, hipertensão, diabetes, entre outras.
Outros fatores a serem analisados são a atualização das vacinas e os hábitos de vida da paciente, como prática de exercícios, alimentação, stress, vícios, entre outros. "O entusiasmo é grande quando se está planejando engravidar, mas, para a normal evolução da gravidez, é preciso que os pais estejam saudáveis antes de ela se iniciar", explica Dr. Peixoto.
O médico explica que o feto é mais sensível a danos nos três primeiros meses da concepção e que algumas situações anteriores à fecundação podem interferir no seu desenvolvimento. Os principais fatores de risco são idade da mãe, peso, genética, nutrição, atividade física, medicamentos em uso, tabagismo, álcool e drogas, alterações metabólicas e outros.
"A procura do obstetra apenas após o exame de gravidez positivo incorre na perda de uma etapa importante para ajuste das condições atuais da mulher e definição do melhor momento para a concepção", ressalta.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

E agora?

Agora é simples... agora vamo la, mergulhar de cabeça nessa historia de ter filhos...
A vontade obvio, é de q tivesse dado certo da primeira vez, mas quem sou eu pra questionar os caminhos da natureza?
Como ja disse, se nao fosse por essa primeira gravidez eu ainda ia protelar a maternidade ainda por mais alguns anos; talvez até acabasse por desistir.
Com essa gravidez inesperada eu nao teria tempo de aprender a dirigir, ia ter q adaptar o bb a uma realidade que nem eu me adapto. Seriamos felizes e bons pais, provavelmente... Mas nem perto do q sei que podemos.
Agora eu estou co o corpo equilibrado, tomando as vitaminas, sem fumar ,sem bebedeiras... so falta fazer algum exercicio.
Estou com a cabeça no lugar, sabendo minha prioridade e me colocando na frente do resto.
So falta o equilibrio financeiro que só poderemos fazer uma previsao com os bonus de fim de ano agora; e se tudo der certo, eu vou até poder abrir mao da peazice quando tiver coisa bem mais importante e gostosa pra cuidar.
Ou seja, ia ser lindo, ia ser bom... mas agora vai ser melhor!

Depois de tudo q li fiquei espantada é com como pode ter tanta gravida!

E depois da consulta...liberados pra relaxar e recuperar o corpo nos proximos dois meses (+ou-) e depois povoar a pança de novo.
Um resumo do q tem de errado.... NADA

Nao sou biologa, obstetra, professora nem p.. nenhuma, entao vou tentar explicar de uma forma ludica e frizo mais uma vez q nao tenho a minima intencao de ser cientifica ou exata em numeros ou termos ok?

A concepcao se dá devido a vários fatores independentes que acabam se encontrando.
O ovulo tem q ter maturado e caminhado até um determinado ponto da trompa onde ele pode ser fecundado
os espermatozoides tem q "adivinhar" pra onde ir la dentro ( nao é a toa q só um chega...ja viu macho consultar mapa, seguir sinais e penguntar o caminho?) e tentar chegar la antes de morrer. Detalhe, macho é possessivo e ciumento e quando o primeiro consegue entrar fecha a casa pros outros se fu... do lado de fora!

Sem contar q eles dependem de a largada ser dada de modo q quando eles chegarem la, tenha o ovulo esperando. C ja viu alguma mulher com um daqueles sinais de transito com temporizador indicando quanto tempo falta pro ovulo chegar no lugar? (tem umas q chegam bem perto disso, fazendo tabelas, tirando temperatura, testando muco e quando todos esses sinais indicam a possibilidade transformam o marido em um fazedor de filho automatico... mas nao é meu caso ja q foi na base do sem querer querendo...)
Bom,  paro por aqui q ja cansei mas ainda depende de uma porrada de glandulas, hormonios, condicoes externas, ph e temperatura...
Depois de tudo q li fiquei espantada é com como pode ter tanta gravida!

O q aconteceu comigo é q combinou o dia certo e um ovulo ja pronto(bingo,gravida!) maaas... q ainda nao estava no lugar certo, com um espermatozoide q chegou la e nao encontrou nada(normal, resultado: nao gravida), mas resolveu ir um  pouco mais pra frente e ai lascou a historia... pq eles se encontraram mas acabaram perdendo a reserva e ai resolveram parar onde tavam mesmo.
o problema é q la mesmo se deram todas as reaçoes e junções e o "projeto pokemon" começou a se desenvolver e ai nao tinha espaço nem nutrientes pra se dar uma gravidez até o final.

 PS: quem quiser saber o q acontece a serio pode ler aqui: http://saude.hsw.uol.com.br/reproducao-humana.htm e http://www.anticoncepcao.org.br/html/literatura/corpo/nocoes/nocoes_anticoncepcao.html


quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Sera q hj é nosso recomeço?

Logo mais 'a tarde, tenho a primeira consulta apos a intervençao, nem preciso dizer que estou ao mesmo tempo muito ansiosa, mas tambem com um medo terrivel. Pode ser que ela nos de a largada para uma nova caça a cegonha. Pode ser que ela de alguma bad news e nos coloque na geladeira...

 as pessoas ficam perguntando como estou, mas a verdade é q eu nao sei ainda, nao antes dessa consulta, é triste, é pessimo...eu to vazia.
Mas vendo o quadro geral, eu adiava esse sonho por causa de dinheiro, sociedade...blablabla, ai aconteceu e nao tem mais como imaginar viver de outro jeito; nao importa a situacao atual nós "estamos gravidos" , nós vamos ter um filho, nao importa se em 9,10,12,18 meses... sei la!

Ps: só pra esclarecer pq acabou sendo suprimido a ultima semana da primeira gestaçao e acabei nao contando a busca ao Obstetra ideal. Eu troquei sim de medica, sem chance de ficar com aquela anta de jaleco de fundo de quintal. Minha Obstetra agora é a Dra. Harley.
http://www.guiamedicobrasileiro.com.br/dra_harley/index.htm

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Artigo para explicar o q eu nao consigo falar

Sinto-me na divida de explicar o que e como aconteceu. Mas ... claaaro q nao da. Entao fica o artigo q achei q melhor esclarece.
Talvez amanha eu tenha uma resposta de qual foi a causa, talvez tenha novos exames, talvez eu arrume vontade de colocar a vida de tentante em dia, talvez eu queira mais um tempo de travesseiro... amanha eu conto...

Uma gravidez ectópica é uma complicação na gravidez que surge quando o ovo fecundado se implanta num tecido fora do útero. Usualmente uma gravidez ectópica surge numa das trompas de Falópio (canais que levam os óvulos dos ovários até ao útero), sendo conhecida como gravidez tubária. Algumas vezes pode surgir no abdómen, ovário ou no colo do útero (cerviz). Uma gravidez ectópica não pode sobreviver, e o tecido em crescimento pode ser responsável pela destruição de certas estruturas próximas, bem como levar a grandes perdas de sangue e colocar em risco a vida da mulher. Este tipo de complicação surge 2 em cada 100 gravidezes.

Fatores que contribuem para uma gravidez ectópica

Existem diversos factores que podem contribuir para uma gravidez ectópica, contudo esta complicação pode surgir mesmo na ausência de factores de risco. Os maiores factores de risco são:
  • Uma gravidez ectópica passada
  • Anormalidades anatómicas nas trompas de Falópio
  • Endometriose
  • Antecedentes de doenças inflamatórias pélvicas como a clamídia
  • Cirurgia das trompas, como a inversão de um processo de esterilização
  • Concepção durante a toma da pílula ou durante o uso do DIU
  • Tratamento de fertilidade, como a indução da ovulação ou a fertilização in vitro
  • Ser fumadora

Sintomas

Uma gravidez ectópica pode parecer uma gravidez normal ao início - o teste de gravidez dá positivo e os sintomas iniciais podem ser semelhantes: falta de período, tensão mamária, náuseas e fadiga. Entre outros, os sintomas mais comuns são:
  • Algum sangramento vaginal especialmente se for escuro e aguado
  • Dor abdominal
  • Cãibras num dos lados da pélvis
  • Massa palpável dolorosa nas trompas ou ovários
Se a trompa de Falópio entrar em ruptura os sintomas incluem:
  • Dor aguda na pélvis, abdómen, ombro ou pescoço.
  • Tonturas
  • Vertigens e queda da tensão arterial
Se sentir alguns destes sintomas deve dirigir-se ao médico com urgência. Uma gravidez ectópica pode significar risco de vida, especialmente se ocorrer numa das trompas de Falópio, pois pode causar a sua ruptura, podendo provocar uma hemorragia interna grave.

Diagnóstico e exames

Se surgir alguma suspeita de uma gravidez ectópica, um diagnóstico prematuro é crucial. Para confirmar o diagnóstico é necessário fazer um exame pélvico confirmando as dores e verificando se existe algum tipo de massa nas trompas de Falópio ou ovários. Este diagnóstico é confirmado por uma ecografia usualmente transvaginal e por análises ao sangue. Uma larascopia poderá ser útil ao médico para verificar as trompas de Falópio e a pélvis, confirmando ou não o diagnóstico.

Tratamentos

Para assegurar a saúde e por vezes a vida da mulher, o tratamento de uma gravidez ectópica implica a remoção do tecido ectópico. Se a gravidez ectópica for detectada numa fase inicial, podem ser administrados medicamentos para impedir o crescimento celular e dissolver as restantes células existentes. Depois da administração destes medicamentos existirá um acompanhamento através de análises ao sangue para verificar se as hormonas que indicam uma gravidez ainda existem no sangue ou não.

Se a gravidez ectópica não responder a tratamentos medicamentosos ou se estiver num estado mais avançado, poderá ser necessária uma laparoscopia. Será necessária uma pequena incisão no baixo-ventre, sendo depois introduzido um pequeno tubo com uma câmara na ponta para observar a área e para de seguida remover o tecido ectópico. Se os danos forem significativos poderá ser necessário remover a trompa de Falópio. Se a hemorragia for muito grande e a trompa de Falópio tiver sofrido uma ruptura, pode ser necessário fazer uma incisão abdominal. Em alguns casos a trompa pode ser reparada.

Complicações

Quando se tem uma gravidez ectópica, os riscos também vêm com ela. O tratamento de uma gravidez ectópica pode levar à perda dos órgãos reprodutores, ou mesmo à infertilidade. Se removeu uma das trompas de Falópio a probabilidade de engravidar diminui em 50%. Se fizer tratamento os riscos são ainda maiores, pois podem surgir hemorragias internas que podem levar ao risco de vida. Usualmente depois de ter uma gravidez ectópica a probabilidade de voltar a ter outra se decidir engravidar é de 15 a 20%. Neste caso, usualmente é aconselhado fazer uma ecografia precoce por volta das 7 semanas de gestação, para determinar se a gravidez é ectópica ou não.

 Prevenção

Uma gravidez ectópica não se pode propriamente prevenir, no entanto podem diminuir-se os factores de risco ao limitar o número de parceiros sexuais, usar preservativo nas relações sexuais para prevenir os riscos das doenças transmissíveis e das doenças infecciosas.

Emoções

A realidade é que provavelmente antes de saber que estava com uma gravidez ectópica, achava que a sua gravidez era uma gravidez normal, e a sensação de perda é algo inevitável. A perda que pode sentir pode variar, o seu corpo estará em grandes mudanças hormonais, o que a poderá fazer sentir muito emocional e frágil. Se as lágrimas e a tristeza a invadirem não fique surpreendida, é normal. Poderá demorar algum tempo até se sentir estabilizada, mas seja generosa consigo e dê tempo ao tempo, e não se esqueça de partilhar os seus sentimentos com quem mais ama.

Engravidar de novo?

Antes de pensar nisso deve dar-se o tempo de recuperar emocionalmente e também fisicamente, usualmente é aconselhado esperar pelo menos 3 meses só para o corpo recuperar, no entanto, tudo depende do tipo de intervenção que sofreu para tratar a gravidez ectópica. A decisão de voltar a engravidar varia de mulher para mulher, pois cada uma encara esta experiência de forma diferente. Algumas querem engravidar logo de seguida, outras demoram algum tempo, e outras dificilmente querem pensar nisso. A realidade é que a possibilidade de surgir outra gravidez ectópica existe, mas a probabilidade de ter uma gravidez saudável também existe, e é grande. Tudo depende de como encara a realidade, e no que sente ser melhor para si.

Fonte: http://demaeparamae.pt/artigos/quando-engravidar-depois-perda

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Nao sou tao Pollyana assim

É claro q eu tambem estou me perguntando se nao foi culpa minha, que demorei demais pra perceber q tava gravida e bebi, fumei e pintei o cabelo bem nas primeiras semanas.
Se nao foi essa rotina de stress e cansaço por causa da droga do trabalho...
Óbvio q estou em panico de a médica achar alguma coisa errada em mim, ou demorar muito pra eu engravidar, ou de acontecer a mesma coisa de novo...

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