segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Dona de casa é a minha profissão

Tive restaurante de família, escalada promissora em empresa grande , já ganhei dinheiro fácil sendo a mocinha bonita que esta La so pra dar boa noite e perguntar se esta tudo bem, mais fácil ainda pra jogar baralho e bater papo a noite inteira... e sempre fui eu a encher o saco e decidir sair, pq não estava feliz.
Casei e estava muito feliz com a ideia de ficar na minha casinha, mas... “Money talks”
Ok, procurar emprego, prestar concurso... e La estou eu de novo... concursada, com um trabalho relativamente fácil e ganhando bem. Com “estabilidade”, ajudando a pagar as dividas... e daí? Odeio acordar 5h da manha pra ficar servindo os outros naquele uniforme medíocre de metroviária enquanto minha casa ta largada, meus texto, minhas fotos e montagens, bordados, as gatas,  o livro de receitas por organizar, os amigos e familiares q deixo de conviver e pior de tudo ficar imaginando colocar meus filhos nas mãos de baba, creche ou parente...
Realização pessoal é muito particular, muito específico. Vai de cada uma saber o que pode trazer alegria de viver, vontade de começar mais um dia e sonhar com o proximo.
eu fiz curso técnico de nutrição,design de interiores, administração, logistica e meio ambiente, larguei...faculdade de pedagogia....tranquei; e não volto mais. por quê?
porque não quero, porque não gosto, porque eu quero ser dona de casa e MÃE! 
Atençao para a diferença entre dona de casa e escrava do lar!!!  Dizer q gosto da minha casa não quer dizer q quero ficar fedendo a cândida e alho, toda acabada de fazer faxina geral todo dia. Para muita gente, ser uma mulher do lar é sinônimo de desleixo, falta de ambição, alienação, dependência e acomodação. ..
será que um concurso público de alto cargo, uma pós graduação, mestrado, doutorado ou qualquer porcaria dessas,  me tornaria melhor esposa ou mãe?
pra mim, a resposta é obvia: não. Entao... não tem nenhum deles q me faça feliz!

Quero ficar em casa porque gosto.
Não sou xiita de julgar mulheres e mães q pensam diferente, mas fico meio p... com o inverso, fazer o q?
sei q a leitura atual de criação é q temos q dar  o choque de realidade desde cedo. Tem q deixar pegar doença dos remelentos alheios na escolinha pra pegar  resistência, tem q conviver com todo tipo de gente pra não ser alienado e crescer  independente... blablabla.  Comigo não!  Quero sim, cuidar integralmente dos futuros filhos... quem vai ver os primeiros passos sou eu e não a tia da escolinha,  vai brincar com outras crianças de “procedência conhecida” e sob minha supervisão. Escola é pra estudar, quem cria são os pais... e ponto! Podem discordar mas jamais me convencer

Um comentário:

  1. Concordo com vc Jéssica@! Achei tão bem escrito, que até pensei que fossem meus pensamentos rsrsr. Temos que ser felizes nas nossas escolhas. O modelo de família está se perdendo e a educação dos filhos está sendo terceirizada, já não são mais prioridade. HOje em dia o que conta é o ter, adquirir, parecer e o que os outros vão pensar. Não se pensa mais em valores, em sentimentos, tem mães que nem conhecem o cheiro dos filhos, pq não passam tempo com eles e qunado passam tentam preencher suas ausências, entupindo as crianças de coisas materiais, mas o essencial que é DOAR-SE pelos filhos, não é feito. Que Deus abençoe tua família!

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